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ARIOVALDO IZAC

Evaristo Piza foi um garoto 'levado' no juvenil do Guarani

Evaristo Piza ou a ser referência em clubes nordestinos e tem na bagagem agem como treinador do Guarani na década ada.

Restrinjo-me apenas a uma observação ao treinador Alberto Valentim, da Ponte Preta: descarte e hipótese de escalar a equipe com três zagueiros.

Brasileirão - Série C - 2025
Evaristo Piza: amadureceu e virou bom técnico. Foto: ABC - Divulgação

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 13 (AFI) – Se muita gente aguardava a retomada desta Série C do Brasileiro, tem Ponte Preta recepcionando o ABC de Natal na tarde/noite deste sábado, em Campinas.

Daquelas colocações corriqueiras pré-jogo de analistas de futebol, do tipo ‘tirar esse e colocar aquele’, ou no lugar de fulano, suspenso, é melhor colocar sicrano, não serão tema do momento.

Como palpiteiro, restrinjo-me apenas a uma observação ao treinador Alberto Valentim, da Ponte Preta: descarte e hipótese de escalar a equipe com três zagueiros.

Ora, se está claro que o ABC vai priorizar a defesa, por que excesso de cuidados defensivos da Ponte Preta?

Citar o que, então?

THIAGO CARPINI

O treinador do ABC de Natal é Evaristo Piza, profissional que o comandante Thiago Carpini, do Vitória, faz questão de sempre lembrá-lo, grato por tê-lo persuadido para que ingressasse na função, como seu auxiliar no Botafogo da Paraíba.

Campineiro e filho do ex-treinador Júlio Toledo Piza, Evaristo – de categorias de base -, Evaristo é bem rodado como comandante, e conquistou o primeiro o do Capivariano ao Paulistão em 2014.

Ele ou a ser referência em clubes nordestinos e tem na bagagem agem como treinador do Guarani na década ada.

O que a maioria desconhece é que foi atleta profissional do Ituano, Olímpia, Moto Clube e Comercial de Ribeirão Preto.

ENCRENQUEIRO

Pois saibam que Evaristo Piza é um exemplo de transformação da adolescência para adulto.

Ele jogou no juvenil do Guarani no final da década de 80 do século ado, e pode-se dizer quem te viu e quem te vê.

Da mesma forma que mostrava velocidade e aptidão para o drible, foi um garoto ‘sapeca’, capaz até de jogar pedra no prédio istrativo do clube, batizado de ‘queijo’.

‘Pavio’ curtíssimo, arrumava encrencas, e assim não prosperou como atleta do Guarani.

E nada como um dia após o outro.

Que transformação ocorreu com Evaristo Piza nos clubes subsequentes ao Guarani, ainda como atacante!

E quem observa a maneira como conduz entrevistas e no trato direto ao elenco jamais vai imaginar que um dia ele foi um garoto ‘levado’.

É a vida.

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