Fifa volta a cobrar mudanças na CBF, mas evita falar sobre situação de Del Nero

A entidade considera que não existem ainda condições para rear quase US$ 100 milhões para a CBF investir no futebol

A entidade considera que não existem ainda condições para rear quase US$ 100 milhões para a CBF investir no futebol

0002050217994 img

Campinas, SP, 10 – O presidente da Fifa, Gianni Infantino, volta a cobrar a CBF por mudanças. Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira em Zurique, o suíço insistiu que “ainda há algum trabalho a ser feito (na CBF)” e em seguida cobrou: “Espero que o trabalho seja feito”.

Infantino preferiu não se estender ao ser questionado sobre a situação da CBF e de Marco Polo Del Nero, que não pode deixar o Brasil sob o risco de ser detido. Mas a reportagem do Estado confirmou que a Fifa continua sem liberar os recursos que havia prometido ao Brasil por conta da Copa de 2014.

A entidade considera que não existem ainda condições para rear quase US$ 100 milhões para a CBF investir no futebol.

Em dezembro, uma delegação da CBF chegou a viajar para Zurique para apresentar à Fifa os projetos sociais que estariam sendo desenvolvidos, além de negociar como garantir o aos recursos. Mas não conseguiram convencer os cartolas na Suíça de que existem condições de averiguar como o dinheiro seria destinado. “As condições não estão dadas”, justificou a entidade, por meio de seu Departamento de Imprensa.

0002050217994 img

O Estado apurou que existem dois obstáculos para a liberação do dinheiro. O primeiro deles se refere à situação de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF e indiciado nos Estados Unidos por corrupção.

A Fifa ainda precisa se defender nos tribunais americanos e, diante dessa situação, advogados aconselharam a entidade a romper relações financeiras com qualquer pessoa implicada na investigação. Rear US$ 100 milhões ao comando de Del Nero, portanto, poderia ter consequências negativas para a Fifa no caso que, em 2017, vai ainda levar diversos cartolas aos tribunais em Nova York. Outro argumento que também pesa é o fato de que a CBF ainda não concluiu suas reformas internas.