São Paulo, SP, 04, (AFI) – O São Paulo está de olho em uma solução caseira para um dos seus maiores desafios da temporada: a falta de opções no ataque após a grave lesão de Calleri. O nome da vez é Carlos Vinícius, atacante de 30 anos que, após agem discreta pelo Fulham, está livre no mercado e pode pintar no Morumbi já nos próximos dias. A diretoria, de olho na janela de transferências, quer reforçar o elenco comandado por Luis Zubeldía e acredita que o jogador se encaixa no perfil buscado para disputar posição com André Silva.

O principal entrave, como não poderia deixar de ser, é financeiro. Com orçamento apertado, o Tricolor estuda alternativas para acomodar a chegada do centroavante sem comprometer ainda mais a saúde financeira do clube. Ainda assim, internamente, existe otimismo de que a negociação possa avançar, já que Carlos Vinícius está sem contrato e disposto a ouvir propostas do futebol brasileiro.

ATAQUE DO SÃO PAULO

A busca por um novo nome ganhou ainda mais urgência depois que Calleri, referência do time, sofreu uma lesão no joelho esquerdo. Atualmente, André Silva vem segurando a bronca no comando do ataque, com Ryan Francisco e o jovem Paulinho como alternativas. Porém, a avaliação é de que o setor precisa de mais força e experiência, especialmente pensando em mata-matas e na sequência do Brasileirão.

Carlos Vinícius, apesar de não ter balançado as redes nas quatro partidas disputadas pelo Fulham nesta temporada, traz no currículo agens por clubes de peso na Europa, além de ter feito base no Santos e no Palmeiras. O Tricolor vê nele uma oportunidade de mercado, apostando na sua capacidade de adaptação e no desejo do atacante de retomar o protagonismo no futebol brasileiro.

RECEPÇÃO DA TORCIDA

Além das questões financeiras, outro ponto de atenção é a repercussão junto à torcida. Um vídeo antigo, no qual Carlos Vinícius aparece dizendo “vai, Corinthians”, circulou nas redes sociais e gerou burburinho entre os são-paulinos. A diretoria apurou o episódio e foi informada de que tudo não ou de uma brincadeira, resultado de uma interação casual com um torcedor em um parque nos Estados Unidos.

Mesmo assim, o clube já trabalha internamente para minimizar possíveis desconfortos e garantir que o foco permaneça dentro de campo.

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